quinta-feira, 31 de julho de 2014

Estudo mostra que cocaína muda estrutura do cérebro em duas horas

Uma pesquisa feita por cientistas nos Estados Unidos revelou que consumir cocaína pode mudar a estrutura do cérebro em poucas horas.

Os estudiosos da Universidade da Califórnia fizeram experimentos com camundongos, que receberam injeções com cocaína.

Eles constataram que, apenas duas horas após receber a primeira dose, as cobaias já haviam desenvolvido no cérebro novas estruturas que são ligadas à memória, ao uso de drogas e a mudanças de comportamento.

Os camundongos que tiveram as maiores alterações no cérebro revelaram ter uma dependência mais elevada de cocaína, mostrando que, segundo especialistas, o cérebro deles estava "aprendendo o vício".

A pesquisa foi divulgada na publicação científica "Nature Neuroscience". Caçador de cocaína

Os cientistas investigaram nas cobaias o surgimento de pequenas estruturas nas células do cérebro chamadas espinhas dendríticas, que têm relação profunda com a formação das memórias.

Um microscópio a laser foi usado para olhar dentro do cérebro dos camundongos, ainda vivos, para procurar por espinhas dendríticas após eles receberem doses de cocaína. A mesma análise foi feita em camundongos que, em vez de injeções com cocaína, receberam injeções com água.

O grupo que recebeu cocaína apresentou uma maior formação de espinhas dendríticas, o que indica que mais memórias, relacionadas ao uso da droga, foram formadas.

A pesquisadora Linda Wilbrecht, professora assistente de psicologia e neurociência da Universidade da Califórnia na cidade de Berkeley, disse: "Nossas imagens fornecem sinais claros de que a cocaína induz ganhos rápidos de novas espinhas, e quanto mais espinhas os camundongos ganham, mais eles mostram que 'aprenderam' (o vício) sobre a droga".

"Isso nos mostra um possível mecanismo ligando o consumo de drogas à busca por mais drogas." "Essas mudanças provocadas pela droga no cérebro podem explicar como sinais relacionados à droga dominam o processo de tomada de decisões em um usuário humano".

O pesquisador Gerome Breen, do Insituto de Psiquiatria do King's College de Londres, ressaltou que "o desenvolvimento da espinhas dendríticas é particularmente importante no aprendizado e na memória".

"Este estudo nos dá um entendimento sólido de como o vício ocorre - ele mosta como a dependência é aprendida pelo cérebro."


Fonte:BBCBrasil

Cigarros eletrônicos podem trazer mais danos à saúde que parece.

Um gesto simples que pode aliviar a vontade de fumar, mas os cigarros eletrônicos não são tão inofensivos quanto os fabricantes dizem, é o que pelo menos aponta uma pesquisa encomendada por uma revista francesa especializada em consumo, que mostrou os riscos do deste tipo de cigarro.

Cerca de uma dúzia de modelos descartáveis e recarregáveis foram testados e os resultados surpreenderam os pesquisadores. Os técnicos descobriram erros nas tabelas de dosagens, além da presença de substâncias consideradas cancerígenas e a falta de dispositivo de segurança para evitar os contatos com as crianças.

A publicação chamou a atenção dos órgãos de saúde e também dos consumidores. Na França, cerca de 1 milhão de pessoas consumem o cigarro eletrônico. No Brasil, a comercialização deste produto é proibida pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 2009.

Fonte: AFP

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Álcool "quebra" conexões cerebrais necessárias para processar sinais sociais

Intoxicação alcoólica reduz a comunicação entre duas áreas do cérebro que trabalham juntas para interpretar adequadamente e responder aos sinais sociais, de acordo com pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA. 

Os resultados foram publicados na revista Psychopharmacology. Estudos anteriores já haviam demonstrado que o álcool suprime a atividade na amígdala área do cérebro responsável por perceber os sinais sociais, como expressões faciais.

"Como o processamento emocional envolve tanto a amígdala quanto áreas do cérebro localizadas no córtex pré-frontal responsável pela cognição e modulação do comportamento, queríamos ver se havia alguma alteração na conectividade funcional ou comunicação entre estas duas regiões do cérebro que podem estar por trás dos efeitos do álcool", afirma o pesquisador K. Luan Phan.

Phan e seus colegas examinaram os efeitos do álcool sobre a conectividade entre a amígdala e o córtex pré- frontal durante o processamento de estímulos emocionais - fotografias de rostos felizes, temerosos e com raiva - usando ressonância magnética funcional, que permitiu aos pesquisadores ver quais as áreas do
cérebro estão ativas durante a execução de várias tarefas.

Os participantes foram compostos por 12 bebedores sociais pesados (10 homens, duas mulheres), com idade média de 23 anos. A média relatada foi de 7,8 episódios de consumo compulsivo por mês, definido como consumo de cinco ou mais doses para homens e quatro ou mais doses para mulheres, o que os coloca em alto risco para desenvolver dependência de álcool.

Os participantes receberam uma bebida contendo uma dose elevada de álcool (16%) ou placebo. Eles, então, fizeram exames de ressonância nos participantes enquanto eles tentavam corresponder fotografias de rostos com a mesma expressão.

Foram exibidos três rostos em uma tela - um na parte superior e dois na parte inferior - e os participantes deveriam escolher a face na parte inferior que mostrava a mesma emoção da parte superior. Os rostos estavam com raiva, medo, felicidade ou neutro.

Quando os participantes processaram as imagens de rostos com raiva, medo e feliz, o álcool reduziu a correlação entre a amígdala e o córtex orbitofrontal, área do córtex pré-frontal envolvida no processamento socioemocional de informações e tomada de decisões.

Os pesquisadores também notaram que o álcool reduziu a reação da amígdala para sinais de ameaça, rostos com raiva ou medo.
"Isto sugere que, durante a intoxicação alcoólica aguda, sinais emocionais não estão sendo processados no cérebro normalmente porque a amígdala não está respondendo como deveria", observa Phan.

Segundo os pesquisadores, este estudo nos dá uma ideia muito melhor do que está acontecendo no cérebro que leva a alguns dos comportamentos desajustados que vemos em pessoas com intoxicação alcoólica, incluindo desinibição social, agressividade e isolamento social.


Fonte: Isaúde.net


Parar de fumar por oito semanas pode reverter danos às artérias

Parar de fumar por oito semanas pode reverter a lesão endotelial causada pelo tabagismo. É o que sugere estudo apresentado no Congresso da European Society of Cardiology, nos EUA. No entanto, os resultados mostraram que a serotonina permaneceu elevada, sugerindo que oito semanas de interrupção é insuficiente para reverter o risco de infarto do miocárdio.

"Fumantes têm duas vezes mais probabilidade de ter um ataque cardíaco do que pessoas que nunca fumaram. Parar de fumar é a coisa mais importante que as pessoas podem fazer para reduzir seu risco de doença cardiovascular. Mas, até agora, os estudos não analisaram se o aumento do risco causado pelo tabagismo é completamente revertido após parar de fumar", afirma o pesquisador principal Yasuaki Dohi.

A equipe investigou a forma como o sistema vascular é alterado pelo fumo e se as mudanças podem ser normalizadas por meio da abstinência. Eles se concentraram sobre os efeitos do tabagismo e da cessação do tabagismo na função endotelial arterial e na concentração de serotonina circulante.

Tanto a disfunção endotelial quanto a serotonina contribuem para o desenvolvimento da aterosclerose. Serotonina liberada a partir de plaquetas induz a agregação de plaquetas, o que inicia a coagulação do sangue e as contrações em artérias, em especial aquelas com endotélio danificado.

A fumaça de cigarros contém moléculas tóxicas, incluindo nicotina, monóxido de carbono e cianeto de hidrogênio que pode causar e promover aterosclerose via disfunção endotelial e aumento da atividade de coagulação do sangue.

O estudo incluiu 27 fumantes aparentemente saudáveis do sexo masculinos e 21 não fumantes. A função endotelial foi avaliada por meio da tonometria arterial periférica (PAT).

Fumantes que alcançaram a cessação completa do tabagismo tiveram um aumento significativo da proporção PAT, mas os níveis de serotonina não foram alterados significativamente. 

"Isto indica que a função endotelial melhorou após oito semanas de cessação do tabagismo, mas os níveis de serotonina se
mantiveram em níveis perigosamente altos", observa Dohi.

De acordo com os pesquisadores, após 8 semanas sem fumar, a função endotelial melhorou, mas a serotonina manteve-se elevada, sugerindo que os pacientes ainda estão em maior risco de doença cardiovascular. "Mais estudos são necessários para ver se a parar de fumar a longo prazo pode inverter completamente os danos causados pelo tabagismo", concluem os pesquisadores.

Fonte: Saúde.net

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A ritalina e os riscos de um "genocídio do futuro

Para uns, ela é uma droga perversa. Para outros, a "tábua de salvação". Trata-se da ritalina, o metilfenidato, da família das anfetaminas, prescrita para adultos e crianças portadores de transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Teria o objetivo de melhorar a concentração, diminuir o cansaço e acumular mais informação em menos tempo. Esse fármaco desapareceu das prateleiras brasileiras há poucos meses (e já começou a voltar), trazendo instabilidade principalmente aos pais, pela incerteza do consumo pelos filhos. 

Ocorre que essa droga pode trazer dependência química, pois tem o mesmo mecanismo de ação da cocaína, sendo classificada pela Drug Enforcement Administration como um narcótico.

No caso de consumo pela criança, que tem seu organismo ainda em fase de formação, a ritalina vem sendo indicada de maneira indiscriminada, sem o devido rigor no diagnóstico. Tanto que, no momento, o país se desponta na segunda posição mundial de consumo da droga, figurando apenas atrás dos Estados Unidos.

Como acontece com boa parte dos medicamentos da família das anfetaminas, a ritalina "chafurda" a ilegalidade, com jovens procurando a euforia química e o emagrecimento sem dispor de receita médica. 

Fala-se muito que, se não fizer o tratamento com a ritalina, o paciente se tornará um delinquente. "Mas nenhum dado permite dizer isso. Então não tem comprovação de que funciona. Ao contrário: não funciona", critica a pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, professora titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. “A gente corre o risco de fazer um genocídio do futuro.

Mais vale a orientação familiar”, encoraja a pediatra, que concedeu entrevista, ao Portal Unicamp. Segundo a pediatra, a ritalina aumenta a concentração de dopaminas (neurotransmissor associado ao prazer) nas sinapses, mas não em níveis fisiológicos. 

"É certo que os prazeres da vida também fazem elevar um pouco a dopamina, porém durante um pequeno período de tempo. Contudo, o metilfenidato aumenta muito mais. Assim, os prazeres da vida não conseguem competir com essa elevação. A única coisa que dá prazer, que acalma, é mais um outro comprimido de metilfenidato, de anfetamina. 

Esse é o mecanismo clássico da dependência química. É também o que faz a cocaína", explica a médica.

Entre os sintomas da droga apontados por Cida Moysés, a lista é enorme. Se a criança já desenvolveu dependência química, ela pode enfrentar a crise de abstinência, surtos de insônia, sonolência, piora na atenção e na cognição, além de surtos psicóticos, alucinações e correm o risco de cometer até o suicídio.

"São dados registrados no Food and Drug Administration (FDA). São relatos espontâneos feitos por médicos. Não é algo desprezível. Além disso, aparecem outros sintomas como cefaleia, tontura e efeito zombie like, em que a pessoa fica quimicamente contida em si mesma. 

Verificando tudo isso, a relação de custo-benefício não vale a pena. Não indico metilfenidato para as crianças. Se não indico para um neto, uma criança da família, não indico para uma outra criança", finalizou.

Fonte: Portal Unicamp

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mais prejudicial do que o sol, cigarro causa rugas e danos irreversíveis à pele

Não é novidade para ninguém que o fumo provoca diversos males ao organismo. No entanto, pouca gente sabe que ele tem uma ação extremamente prejudicial à pele e faz com que o fumante aparente ter muitos anos a mais.

“Seu efeito é mais grave do que o provocado pelos raios ultravioleta”, afirma o dermatologista Marcus Maia, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. E ele sabe o que está dizendo. Maia fez um cruzamento entre mais de 600 estudos sobre o assunto que o levou a provas contundentes de que o hábito é o primeiro colocado no ranking dos fatores que detonam o envelhecimento precoce.“No caso da radiação solar, a agressão vem de fora do corpo e não passamos o tempo todo expostos ao sol”, explica.

“O cigarro vem através dos vasos sanguíneos, ou seja, de dentro do organismo, atingindo todas as estruturas da pele, inclusive as mais profundas, provocando vincos muito mais intensos”, conta. “Sem falar que o tecido fica o tempo todo em contato com as substâncias danosas.

”Uma pesquisa realizada na Universidade de Nagoya, no Japão, confirmou que o tabaco é um grande inimigo da aparência jovem. 
Em laboratório, os cientistas colocaram uma solução à base de componentes do cigarro em contato com fibroblatos, as células responsáveis pela fabricação de colágeno. Depois de 24 horas, notaram que elas estavam com uma quantidade acima do normal de uma substância capaz de destruir as fibras de sustentação da pele.

A lista de danos provocada pelo cigarro na pele é grande A batalha entre nicotina e as fibras de sustentação do tecido é desleal. 

“A fumaça ativa os genes responsáveis pela criação de uma enzima que promove a quebra do colágeno”, conta a dermatologista Inaê Cavalcanti Marcondes Machado, da clínica DOM Medicina Personalizada, em São Paulo, que é membro da
Academia Brasileira de Medicina Estética. “Por isso, os fumantes têm 4,7 vezes mais chances de ter rugas do que os não-fumantes”, afirma.

“Além de deixar o tecido marcado, essa ação também faz com que ele fique muito flácido”, acrescenta Marcus Maia.“O cigarro também é um dos grandes responsáveis pela formação de radicais livres, outro fator que acelera o envelhecimento precoce”, explica o dermatologista Adilson Costa, chefe do serviço de dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no interior de São Paulo. 

Além disso, o tabaco compromete o estoque cutâneo das vitaminas A e C, excelentes antioxidantes, capazes de combater
os radicais livres. E não são só as substâncias do cigarro que provocam os sulcos na face. O movimento labial realizado para tragar também contribui para o aparecimento das linhas de expressão.A circulação também fica prejudicada por causa do fumo. “O hábito provoca a diminuição do calibre dos vasos, reduzindo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a oxigenação e o aporte de nutrientes para a pele”, conta Adilson Costa.

“Cada cigarro provoca vasoconstrição por 90 minutos”, afirma Inaê Cavalcanti Marcondes Machado. Ou seja, a pele do fumante nunca recebe doses adequadas de oxigênio. “Para piorar, o tabaco torna o sangue mais viscoso, o que dificulta o seu deslocamento pelo corpo e prejudica a camada de gordura da pele que preenche o tecido, fazendo com que ele fique mais firme e esticado”, conta Inaê.

“E o fumante fica constantemente com um aspecto pálido e a cútis ganha uma coloração entre o amarelo e o cinza”, acrescenta Marcus Maia. 

No caso das mulheres, o problema é ainda maior, pois o cigarro interfere na fabricação e na distribuição dos hormônios femininos que participam na síntese do colágeno e agem na espessura e hidratação da pele.

Sem chance de tratamento

Os fumantes que se assustaram com tantos efeitos prejudiciais do cigarro à pele e não querem sofrer com eles devem fazer o possível e o impossível para largar o hábito o quanto antes. Isso porque não há como reverter totalmente o quadro. “Os danos provocados pelo sol, por exemplo, são mais superficiais e são mutações que ocorrem no tecido, o que faz com que eles possam ser combatidos com a ajuda de tratamentos estéticos”, diz Marcus Mais. “Mas, no caso do cigarro, o problema é muito mais profundo e ocorre a destruição de partes da pele, o que dificilmente será restabelecido”, afirma. 

“Sabe-se que a vasoconstrição pode melhorar um pouco depois de alguns meses sem nicotina no organismo, porém o colágeno dificilmente será reconstituído”, complementa Inaê Cavalcanti Marcondes Machado.

Fonte:Uniad


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Justiça alemã autoriza plantio de maconha para fins terapêuticos

A Alemanha permite o uso medicinal da erva, mas não o uso recreativo.

A justiça alemã autorizou na semana passada pela primeira o plantio doméstico de maconha para fins terapêuticos. A licença, por enquanto concedida caso a caso e apenas pelo tribunal de Colônia, contemplou três pacientes que sofriam de dor crônica.

Os contemplados com a decisão obtiveram o direito após entrarem com um recurso contra a decisão do Instituto Federal do Medicamento (autoridade sanitária alemã) de vetar o plantio da erva em ambientes domésticos. A Alemanha permite o uso medicinal da erva, mas não o uso recreativo.

O governo ainda pode recorrer da decisão judicial. Outros dois pacientes já tiveram negados seus pedidos para cultivar a droga. Aqueles que tiveram ganho de caso alegavam que não tinham dinheiro para comprá-la pelas vias legais.

Nas duas recusas, os juízes avaliaram que o paciente não podia garantir que um terceiro não teria acesso às plantas ou que o doente não havia esgotado outras alternativas terapêuticas. 

Fonte:ABEAD

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Estudo inglês aponta queda no consumo de drogas, álcool e cigarro

Uma nova geração de jovens diminui o uso de bebidas, drogas e  cigarro, aponta um novo estudo, realizado em 2014 e divulgado pelo site do jornal britânico Daily Mail.

A pesquisa apoiada pelo governo britânico mostra que a proporção de estudantes que experimentaram maconha ou outras drogas ilegais caiu quase que pela metade na última década, e continua caindo ano após ano.Juntamente com o inédito declínio no consumo de drogas, os resultados mostraram que o nível de alcoolismo entre os estudantes representa somente um terço da taxa da última década, e o cigarro também atingiu a maior baixa nos últimos 30 anos.

A queda nos números pode representar reviravolta histórica. Alguns analistas especulam isso ao crescimento das mídias sociais, fazendo que milhões de adolescentes gastem mais tempo em casa, nos seus quartos, do que nas ruas.As conclusões do estudo foram baseadas em questionários preenchidos durante as aulas de mais de 5 mil alunos entre 11 e 15 anos.

A pesquisa foi elaborada para minimizar o impacto de respostas enganosas ou baseadas em ostentação. Por exemplo, uma pergunta sobre uma droga que nem existe, chamada Semeron, foi inserida para comprovar se as questões estavam sendo respondidas com honestidade.Os resultados, publicados pelo Government1’s Health and Social Care Information Centre, mostrou que a proporção que experimentou drogas caiu de 30% em 2003 para 16% no último ano.Os usuários regulares de drogas caíram de 12% para 6% ao longo da década. 

O uso de maconha, que era de 13,3% em 2003, foi de apenas 7% no ano passado.Uma década atrás, os alunos fumavam uma vez por semana. No entanto, em 2013, 3% relataram fumar um cigarro semanal, o menor número registrado em 30 anos.Um padrão similar foi comprovado entre os hábitos relacionados ao álcool. Um quarto dos alunos haviam bebido na semana anterior que responderam ao questionário, em 2003, contra apenas 9% no ano passado.

Embora tenha registrado queda entre o consumo de álcool, cigarro e drogas, o estudo alerta que as drogas ainda representam um risco para jovens vulneráveis.


Fonte: Terra


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Uso excessivo de álcool, drogas e remédios pode causar hepatite

Nesta segunda-feira (28) foi comemorado o Dia Mundial de Combate às Hepatites, doença caracterizada pela inflamação do fígado que pode ser causada por vírus, consumo de álcool e drogas, uso de alguns tipos de remédios, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

Existem cinco tipos de vírus causadores da hepatite: A, B, C, D e E. No mundo, a hepatite C é a que mais acomete as pessoas, aproximadamente 3% da população mundial, ou seja, 170 milhões de pessoas, ressalta a gastroenterologista e hepatologista Carolina Pimentel, do Núcleo de Gastroenterologia do Hospital Samaritano de São Paulo.

— A hepatite C é considerada a principal causa de transplante de fígado em países desenvolvidos e responsável por cerca de 60% das hepatopatias crônicas.

Além da hepatite C, que é a mais conhecida pelo público, é importante lembrar que a hepatite B também faz várias vítimas. Estima-se que cerca de 700 mil pessoas por ano contraiam a doença no mundo. Mas, a boa notícia é que a principal arma contra as hepatites A e B é a vacina, que está disponível gratuitamente na rede pública de saúde para pessoas de até 49 anos.

De acordo com Renato Kfouri, presidente da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunizações), o maior problema está na conscientização de jovens e adultos, faixa etária que, em sua maioria, não está vacinada e é sexualmente ativa.

― É importante que as pessoas sexualmente ativas entendam a gravidade e as consequências da doença. Além da imunidade contra a hepatite B, a vacina oferece proteção contra outra doença que pode levar à morte, o câncer hepático causado pelo vírus B.

A infecção por hepatite B pode ser transmitida pelo contato com sangue, sêmen, fluídos vaginais e outros corporais de alguém que já tem infecção e a hepatite A, embora menos grave, é transmitida por alimentos ou água contaminados ou por via sexual, mas ambas podem ser prevenidas pela vacina.  

A hepatite A não costuma apresentar sintomas, já na B eles podem demorar até seis meses para aparecer, sendo que os primeiros são fadiga, falta de apetite, dores nos músculos e nas articulações, febre baixa, pele amarela e urina escurecida, alerta Kfouri.

― Mesmo num quadro crônico, com o fígado danificado, os pacientes podem não apresentar sintomas. Ao longo do tempo, essas pessoas podem ter sintomas de lesão hepática crônica e cirrose do fígado.

Fonte: R7

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ALCOOLISMO AFASTOU QUASE 100 MIL DO EMPREGO NOS ÚLTIMOS SEIS ANOS

Nos últimos seis anos quase 100 mil brasileiros se afastaram do emprego ou foram demitidos por causa do alcoolismo, afirma o Ministério da Previdência. A doença é grave e costuma romper a ligação que os dependentes tinham com a família e com o trabalho.

O primeiro passo do ajudante de frete José Robério foi admitir que o problema existia. O segundo, procurar ajuda e, a partir daí, resistir, segurar, enganar a vontade de beber. Ele não bebe há 40 dias “Pretendo continuar assim, sem bebida alcoólica”, afirma.

O comerciante Paulo Chaves, dono de um botequim, faz o pedido semanal para repor o estoque. São R$ 500 em compras só de bebidas alcoólicas. As chamadas bebidas quentes, como a cachaça, são as mais vendidas. Ele diz que quem busca uma desculpa para beber, encontra muitas: “Está bebendo porque fez um mal negócio ou porque está chateado ou porque bebeu demais no dia anterior, tem que beber uma para sarar a ressaca. Tem essas coisas”.
“Acaba sendo gerado um problema para a Previdência em termos financeiros. A pessoa deixa de contribuir para a Previdência, porque está com direito a benefício e ainda gera despesa com o benefício”, explica Alexandre Zioli, coordenador de atuária do Ministério da Previdência Social.

Um homem que sofre com o alcoolismo e prefere não se identificar conta que o encontro com o álcool foi um azar. Ele tinha 14 anos e estava começando a vida profissional em um grande banco. Hoje, aos 45 anos, trabalha como ambulante: "Enquanto eu estava bebendo, eu não parei em lugar nenhum. O álcool foi extremamente massacrante e impeditivo de que eu viesse a ser um ser de produção".

Mesmo sem beber há 13 anos, ele ainda não conseguiu restabelecer os vínculos familiares. "Eu, particularmente, sou extremamente só", relata.

Segundo a psicóloga Janete Pinheiro, que trabalha em uma clínica de reabilitação, a tolerância das famílias tem limite e aconselha que elas procurem ajuda para evitar um mal que pode ser ainda maior: o abandono do parente. “Sozinho esse caminho é bastante tortuoso porque ele ainda tem muito desejo de beber. Então, ele vai ficar brigando com isso. Entre andar nas pedras e beber sempre foi mais fácil beber”, orienta a especialista.

Em 2009, 13.797 pessoas foram afastadas do trabalho e receberam auxílio-doença por causa do alcoolismo. No ano passado, o número saltou para 16.480 afastamentos.

Fonte:G1

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terça-feira, 29 de julho de 2014

Álcool, drogas e acidente de trânsito: essa relação precisa acabar!

Quem consome álcool ou drogas não prejudica apenas a si mesmo, como pode ferir ou até matar pessoas inocentes, especialmente no trânsito. 

Dirigir é uma grande responsabilidade e requer muita atenção do motorista. Quando o condutor consome álcool ou algum tipo de substância psicoativa, como a maconha ou cocaína, toda a percepção psicomotora, tão necessária para dirigir, é afetada. 

O corpo do motorista perde a coordenação motora, tem dificuldade para manter a concentração, além da possibilidade, em alguns tipos
de drogas, do condutor ter alucinações e maior sensibilidade à luz, devido às pupilas ficarem dilatadas.

O resultado de misturar drogas, lícitas ou ilícitas, com o volante é alarmante: de acordo com dados do IBGE, no Brasil, cerca de 40 mil pessoas por ano morrem em acidentes de trânsito. Embora nem todos os acidentes tenham relação com o uso de drogas, um levantamento, desta vez do Ministério da Saúde, revela que uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros de hospitais públicos brasileiros ingeriu bebida alcoólica. 

Já outros estudos mostram que o consumo de drogas, associado ou não ao álcool, pode estar relacionado com 40% a 70% das fatalidades no trânsito.

São acidentes evitáveis que fazem inúmeras vítimas, fatais ou não, todos os anos. Destas, muitas precisam fazer cirurgias de emergência ou necessitam de cuidados especiais para que a vida seja salva. Com isso, muitas vítimas de acidentes de trânsito precisam receber transfusão de sangue, sendo essencial para obter
uma segunda chance de viver.

Como você já sabe, as transfusões de sangue são possíveis somente porque há voluntários que doam sangue em hemocentros espalhados por todo o Brasil. São pessoas que têm como instinto salvar e colaborar por vidas. 

Se você não faz parte deste grupo, que tal começar ainda hoje? Os bancos de sangue precisam de doações o ano inteiro e você pode colaborar algumas vezes ao ano.

Para isso, basta ter entre 18 e 69 anos, pesar mais de 50 kg e possuir uma boa saúde. Com uma doação de sangue, você ajuda até quatro vidas. Não deixe de colaborar, procure um hemocentro mais próximo de você e doe sangue!

Fonte: Viva

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Jovens adotam comportamento de alto risco

A constante tentativa de começar cada vez mais cedo a enveredar pelo mundo adulto talvez seja a mais preocupante.

"Existe uma associação entre curiosidade do jovem com a disponibilidade (o fácil acesso à bebida), aliado a um modelo familiar", descreve o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, especialista em dependência química, professor associado do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e presidente do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).

Cena familiar

Segundo o médico, esse modelo de iniciação à bebida é recorrente em nosso meio. Ele se refere a uma espécie de ritual de iniciação para a fase adulta que, na maioria das vezes, é conduzido pelo irmão mais velho ou por um primo mais próximo.

A cena familiar é mais ou menos a seguinte: o irmão de 19 anos apresenta as possibilidades (tipos de bebidas) para o irmão de 16 anos. Faz isso com a melhor das intenções por achar que se o irmão ´tomar um porre´ ele estará por perto para socorrê-lo. Apesar do perigo que compõe esse cenário, ele é culturalmente aceito, embora todos tenham consciência do que representa o efeito acumulativo do vício na saúde do indivíduo.

Beber pesado

Diversos estudos referem-se ao beber pesado episódico (BPE), padrão de consumo de álcool que corresponde à ingestão de cinco ou mais doses para homens e de quatro ou mais doses para as mulheres, em um período de duas horas, como sendo um dos principais problemas de saúde entre os universitários.

"Mesmo que o jovem fique sem beber uma semana ou mais, no fim de semana ingere de uma só vez altas dosagens de bebida alcoólica. Muitas vezes isso ocorre antes de entrar em uma festa, de ir para a balada; uma forma de ser aceito", destaca o Dr. Arthur Guerra.

O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool foi idealizado por ele em 2003, com o objetivo de criar um banco de dados específico, confiável e de fácil acesso sobre o álcool e seus desdobramentos na área da saúde. Em fevereiro de 2004 o projeto obteve o apoio financeiro da Companhia de Bebidas da América e desde 2005 o Cisa foi qualificado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

Um hábito para cada ´tribo´ Embora a curiosidade de experimentar sensações do mundo adulto seja recorrente na maioria dos perfis dos bebedores jovens, a escolha da bebida é diferenciada conforme cada tribo.

Embora não existam estudos que comprovem na prática esse comportamento, Dr. Arthur Guerra se arrisca em apostar que a escolha acontece com a mesma naturalidade com que eles se enquadram dentro de um gênero musical, que segue um mesmo tipo de alimentação e modo de vestir. Com a bebida deve acontecer algo semelhante, embora a cerveja seja a primeira opção entre todos os grupos.

A facilidade com que são adquiridas as bebidas continua é algo preocupante. "A vontade de beber do jovem é igual a sexo, velocidade, esportes radicais e o perfil contestador", afirma .

O Cisa considera inaceitável o consumo de bebidas alcoólicas nas seguintes condições: menores de 18 anos; gravidez; quando a atenção e reação sejam plenamente exigidas (direção de veículos automotores e operação de máquinas); e pessoas com dependência do álcool ou em uso de medicamentos cujos efeitos possam ser alterados pelo consumo concomitante de álcool.


Fonte: Diário do Nordeste

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Consumo de bebidas energéticas muda as batidas do coração

Imagens do coração de 17 pessoas uma hora depois de elas terem bebido um energético mostraram que as contrações ficaram mais intensas depois do consumo, segundo pesquisa da Universidade de Bonn, na Alemanha.

Os pesquisadores anunciaram o estudo no encontro anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte e alertaram que crianças e pessoas com problemas de coração devem evitar esse tipo de bebida.

- A quantidade de cafeína é até três vezes maior nos energéticos do que em outras bebidas com a substância, como café ou bebidas à base de cola - explicou o pesquisador Jonas Dorner à BBC News.

- Há muitos efeitos colaterais associados ao consumo elevado de cafeína, como taquicardia, palpitações, aumento da pressão arterial e, em casos mais severos, convulsões e morte súbita.No estudo, os voluntários
tomaram uma bebida com 32mg de cafeína e 400mg de taurina por 100ml.

Eles mostraram que a câmara do coração que bombeia sangue para todo o corpo, o ventrículo esquerdo, teve a contração mais forte uma hora depois a bebida energética foi tomada, em comparação com o início do estudo.

Fonte:O Globo

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Fumar na gravidez eleva risco de bebê ter déficit de atenção

Pesquisa também sugere que gestantes que fazem reposição de nicotina têm filhos com maiores chances de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

Mulheres que fumam durante a gravidez podem dar à luz bebês com um maior risco de desenvolver transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ao longo da infância. É o que concluiu um novo estudo feito na Dinamarca com quase 85 000 crianças.

A pesquisa também sugere, embora não comprove, que métodos de reposição de nicotina que ajudam a parar de fumar, como adesivos ou gomas de mascar, também elevam as chances de TDAH no bebê.

De acordo com os pesquisadores, essas conclusões apontam que esse prejuízo ao feto se deve especificamente à nicotina, e não às outras substâncias do cigarro.

Os resultados desse estudo foram divulgados nesta segunda-feira, e a pesquisa completa será publicada na edição de agosto da revista médica Pediatrics.

Análise — O trabalho foi feito a partir dos dados de 84.803 crianças acompanhadas desde o nascimento até os sete anos. Nesse período, os pesquisadores identificaram sintomas de TDAH em cerca de 2.000 crianças.

A menor prevalência de TDAH foi observada entre crianças cujos pais não eram fumantes (1,8%). Já a maior taxa ocorreu quando tanto o pai quanto a mãe fumavam (4,2%). Além disso, o risco de a criança ter o transtorno foi de 3,4% nos casos em que a mãe fumou durante a gravidez e de 3,8% quando a mãe fez reposição de nicotina na gestação.

Como o número de mulheres que fizeram reposição de nicotina enquanto estavam grávidas foi pequeno, os pesquisadores consideram que mais pesquisas devem ser feitas para comprovar a relação entre o método e o risco de TDAH no bebê.

Fonte: Veja

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

PROPAGANDAS DE CERVEJAS: A RESSACA DA COPA

As marcas de cerveja contracenaram com os protagonistas do maior evento esportivo do mundo sob o olhar atento de crianças e jovens. Lojas da Budweiser, abertas a todas as idades, ostentavam um amplo telão nos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo da Fifa. O solo da Granja Comary, centro de treinamento da seleção brasileira, também foi utilizado para plantar cevada de uma edição especial da Brahma, anunciada pelo então popular Luiz Felipe Scolari.

O estádio com a maior média de gols da Copa foi o da Arena Itaipava, em Salvador. A cervejaria carioca também dá nome ao estádio que recebeu os jogos em Recife. A cada seleção em campo, diferentes marcas de cerveja despontavam nas placas ao redor do gramado. Quilmes para os argentinos, Beck’s para os alemães, Brahma para os brasileiros, Jupiler para belgas e holandeses e Budweiser para as demais praças. Todas pertencentes ao grupo AB Inbev, maior conglomerado do setor de bebidas do mundo, que controla 14% do mercado global de cerveja.

Ao serem filmados nas arquibancadas das arenas da Copa, torcedores exibiam copos de Budweiser ou Brahma, customizados para cada um dos 64 duelos da Copa do Mundo. A venda da bebida no interior dos estádios foi uma das exceções concedidas à Fifa por meio da Lei Geral da Copa.

Nos intervalos das partidas e ao longo de toda a programação televisiva, as demais cervejarias associavam suas marcas à paixão pelo futebol, disseminando valores, no mínimo, questionáveis, como já foi muito debatido neste mesmo blog.
Esse esforço publicitário que visa relacionar o esporte preferido dos brasileiros ao consumo de cerveja parece ser bem sucedido: um levantamento recente do Ibope mostrou que, entre aqueles que se declaram “superfãs” do esporte, 62% haviam consumido a bebida nos sete dias que antecederam a pesquisa, aplicada durante o torneio.

Regulamentação

O debate relacionando Copa e cerveja teve destaque durante o torneio. Mas o cerne da discussão se deu em torno de eventuais restrições à venda da bebida no interior dos estádios, como forma de prevenir a violência. Antes do torneio, o secretário-geral da Fifa Jerome Valcke defendeu a comercialização da bebida com a argumentação de que “cerveja não é vodca”. Com o temor de que as rivalidades misturadas com álcool ocasionassem brigas, o mesmo Valcke chegou a admitir a possibilidade de suspender a venda durante os jogos.

Porém, mais do que discutir se o consumo de álcool dentro dos estádios provoca violência, é necessário voltar a debater a liberalidade da qual as empresas do setor gozam no Brasil para anunciar seus produtos em qualquer local e horário. As altas doses diárias de comerciais de cerveja na programação televisiva e em demais comunicações mercadológicas não são uma exceção aberta ao torneio promovido pela Fifa, mas algo permitido pela legislação brasileira, que, incrivelmente, não inclui a cerveja no rol de bebidas alcoólicas.

Fruto de um pesado lobby do setor, a legislação brasileira determina que, para fins de propaganda comercial, somente são consideradas bebidas alcoólicas aquelas com graduação superior a 13 graus Gay Lussac. Assim, não há restrição horária para a veiculação de cervejas e bebidas “ice”, com seus 4,5 graus em média, que são anunciadas sem maiores restrições - enquanto as demais, que excedem a graduação, só podem ser veiculadas entre 21h e 6h. A lei 9294/1996 também determina que bebidas alcoólicas não podem ser associadas à prática esportiva. Mas, ficando abaixo dos 13 graus, as cervejarias escapam das restrições legais para anunciar seus produtos em eventos esportivos.

Cerveja também é álcool

Pesquisas nacionais e internacionais apontam que a exposição à publicidade de cerveja estimula o consumo precoce da bebida por crianças e adolescentes. A pesquisadora da Unifesp Ilana Pinsky cruzou 128 pesquisas internacionais em seu artigo “O impacto da publicidade de bebidas alcoólicas sobre o consumo entre jovens: revisão da literatura internacional”, de 2008. As conclusões do levantamento mostram a forte influência da publicidade no padrão de consumo do álcool por jovens. A publicidade reforça atitudes pró-álcool, pode aumentar o consumo de quem já bebe, influencia a percepção de jovens sobre álcool e as normas para beber e, portanto, estimula os jovens ao consumo antes dos 18 anos.

Passada a Copa do Mundo, a sociedade tem uma boa oportunidade para retomar a discussão em torno dos limites da veiculação da publicidade de cerveja no Brasil. Um passo importante para difundir esse debate é o fortalecimento da campanha "Cerveja Também é Álcool", encampada pelo Ministério Público de São Paulo. Com mais de 75 mil assinaturas, a petição propõe a alteração do parágrafo único do artigo 1º da Lei Federal 9.294/96, para que as restrições à publicidade passem a abranger toda e qualquer bebida com graduação alcoólica igual ou superior a 0,5 grau Gay-Lussac.

No momento em que se discute o legado do megaevento, também é importante fazer valer a proteção da criança e do adolescente em detrimento de interesses mercadológicos que se utilizam, sem moderação, de estratégias que levam crianças e jovens ao consumo precoce de álcool.

Fonte: Uniad

Anvisa estabelece proposta de maço de cigarro genérico


A embalagem do cigarro deve ter uma cor única e não pode ter elemento gráfico ou decorativo, textura ou relevo.

Além de ser despido de itens com potencial apelo junto ao público, o maço deve ser coberto por imagens e frases de advertência na maior parte da superfície.

Essa é a proposta elaborada pela área técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na forma de um anteprojeto de lei.

O autor da iniciativa, o diretor-presidente da Anvisa, pretende levar a proposta para análise dos demais diretores da agênica até outubro. Ele defende que o texto seja entregue oficialmente ao Congresso para que um ou mais parlamentares apresentem a proposta como projeto de lei. .

A proposta das embalagens padronizadas é baseada na experiência pioneira da Austrália, que implantou os maços genéricos no final de 2012. Elogiada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a política é vista como último passo para banir a propaganda de cigarros, eliminando até a cor dos maços. Na Austrália, depois de uma série de medidas, sendo a última o cigarro genérico, constatou-se que os consumidores têm a percepção que o cigarro ficou pior.

A estratégia de embalagem padrão utiliza-se da brecha da legislação que regula a propaganda no ponto de venda. A norma proíbe cartazes de propagandas, mas libera a exposição dos maços nestes locais.

Em defesa da indústria do tabaco, Os argumentos são que a  imposição de embalagens genéricas viola a Constituição e tratados internacionais de comércio exterior e de propriedade intelectual.

Veto aos Aditivos

A Anvisa possui outra política, atualmente suspensa pela Justiça: O veto aos aditivos de sabor dos cigarros. A agência deve receber, em breve, o relatório de um painel de especialistas independentes que avalia a função de 180 aditivos considerados essenciais pela indústria à fabricação e liberados temporariamente em 2013. 


Fonte: boa noticia


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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Quase 28 milhões de brasileiros vivem com algum viciado

Quase 28 milhões de brasileiros vivem com um familiar que é dependente de algum tipo de droga, segundo um relatório publicado nesta terça-feira pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O relatório, o maior deste tipo elaborado até o momento, mostra que em função dos resultados é possível deduzir que 5,7% dos brasileiros (quase 8 milhões de habitantes) sofrem com dependência de algum tipo de droga.

A pesquisa mostra pela primeira vez o impacto que a convivência com um parente viciado em drogas provoca na vida cotidiana das famílias, um efeito que, segundo um dos coordenadores do estudo, Ronaldo Laranjeira, faz com que "por cada viciado, haja quatro pessoas afetadas".

Entre os parentes indagados, foi observado que em 80% dos casos são as mães que cuidam dos viciados.

Além disso, 66% das progenitoras são responsáveis pelo tratamento contra as dependências que seus  filhos recebem.

Essas mães também são consideradas "chefas da família", segundo o estudo, o que gera que, além de ser responsáveis pelo filho viciado, estejam cuidando dos outros membros da família.

O estudo também mostra que 57,6% das famílias tem outro parente viciado e que as causas mais frequentes para entrar no mundo do consumo de drogas são as "más companhias" em 46,8% dos casos e a baixa auto-estima em 26,1%.

Entre os parentes, 44% disseram descobrir a dependência de seus familiares pelas mudanças de comportamento, enquanto só 15% asseguraram tê-los visto consumindo substâncias ilegais.


Fonte:Uniad


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Consumo de canábis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia

Já é conhecido que o consumo regular de canábis pode provocar dependência e, também, problemas idênticos aos do tabaco - como bronquite, asma, faringite, enfisema ou cancro. Mas investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram que afinal também provoca modificações cerebrais, idênticas às da esquizofrenia, e perda de memória de curto prazo, o que compromete o
desempenho escolar.

O estudo publicado, esta segunda-feira, na revista "Schizophrenia Bulletin", utilizou noventa e sete estudantes, entre os 16 e 17 anos, que fumavam diariamente durante um período de três anos, com ou sem esquizofrenia e, também, não consumidores saudáveis ou com esquizofrenia. 

As anormalidades cerebrais e os problemas de memória foram constatados dois anos após os jovens que consumiam terem interrompido
o consumo da droga. Os resultados apontam para efeitos do uso contínuo e a longo prazo.

De acordo com os cientistas, as estruturas cerebrais relacionadas com a memória pareciam ter encolhido nos consumidores, refletindo a possibilidade de diminuição de neurónios. 

O estudo mostra, também, que as anormalidades cerebrais devido ao consumo possuíam relação com o baixo desempenho da memória de
curto prazo, problema também observado nos cérebros de pessoas com esquizofrenia.

Existem já estudos anteriores que avaliam os efeitos do consumo da canábis no cérebro, mas poucos compararam diretamente consumidores crónicos com doentes esquizofrénicos. 

Esta é a primeira pesquisa a segmentar as regiões do cérebro afetadas nos consumidores e, também, a única a relacionar o consumo
com a área do cérebro que processa informações momentâneas e, se necessário, as transfere para a
memória de longo prazo.

O estudo revela, ainda, que as anormalidades cerebrais perduram pelo menos alguns anos depois de as pessoas pararem de consumir - disse o principal autor do estudo, Matthew Smith, professor de pesquisa em psiquiatria e ciências comportamentais da Escola de Medicina da Universidade de Northwestern Feinberg.

Canábis vs Esquizofrenia

Tanto fumadores saudáveis como os que sofrem de esquizofrenia apresentaram alterações cerebrais relacionadas com a droga. No entanto, os indivíduos com transtorno mental apresentaram maior deterioração no tálamo, uma estrutura tida como o centro de comunicação do cérebro e fundamental para aaprendizagem, para memória e para as comunicações entre as regiões cerebrais.

Dos quinze consumidores esquizofrénicos do estudo, noventa por cento começaram a consumir a droga intensivamente antes de
desenvolverem o transtorno mental.

"O uso regular de canábis pode aumentar o processo desta doença associada à esquizofrenia. Alguém que tenha um histórico familiar de esquizofrenia pode estar aumentar, ainda mais, o risco de desenvolver o problema, se consumir esta droga de forma frequente", acrescenta o investigador Smith.

Fonte: Visão Sapo


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Droga é a maior causa de abandono de crianças

Tristeza. Crianças atendidas pela ONG Liga Solidária, em São Paulo: para especialistas, o crack é a principal droga usada pelos pais que abandonam ou negligenciam seus filhos; nos últimos dois anos, mais de 27 mil casos no país. 

Pelo menos 46 mil crianças e adolescentes vivem hoje em abrigos no Brasil. Nos últimos dois anos, a cada dia 38 meninas e meninos de até 15 anos de idade foram vítimas de abandono ou negligência, segundo dados do Mapa da Violência 2014 — Crianças e Adolescentes, antecipados ao Globo, que reúne notificações da rede de saúde. 

Ao mesmo tempo em que pratica regras mais rígidas e evita separar pais e filhos, o país perde a guerra contra os efeitos devastadores do crack nas famílias.

Segundo pesquisa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), mais de 80% dos encaminhamentos de crianças e adolescentes a abrigos estão vinculados à dependência química dos pais.

E a droga por trás dos números, segundo os especialistas, é o crack. 

— Estamos perdendo muitas batalhas para o crack. Essa é mais uma — diz o desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Dos 27.625 casos de abandono e negligência nesses últimos dois anos, incluídos no Mapa da Violência, 61% são de crianças com até 4 anos — fase em que desenvolvem a capacidade cognitiva, que é conhecer, entender e se relacionar com o mundo. Além do abandono, as crianças são vítimas de outros tipos de violência. 

No caso dos meninos, trabalho infantil (58%) e violência física (53,8%) lideram a lista. As meninas sofrem violência sexual (81,2%) e são vítimas de tráfico humano (76,9%) e tortura (55,8%).

— Os números estão subestimados. Temos muitos problemas de subnotificação pelos estados — diz o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, responsável pela elaboração do Mapa com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

O destino de órfãos do crack preocupa. Apenas 20% dos municípios brasileiros têm abrigos cadastrados pelas autoridades, de acordo com o Censo 2012 do Sistema Único de Assistência Social. 

Ou seja, ou não há abrigos ou são clandestinos. Não são raros casos em que as crianças são deixadas com vizinhos ou conhecidos. 

Antonio Carlos Ozório Nunes, da Comissão da Infância e Juventude do CNMP, diz que parente de usuários de crack relutam em ficar com seus filhos, pois temem o comportamento imprevisível dos pais:

— As famílias têm mais medo dos dependentes químicos de crack, tidos como mais agressivos. E quando a mãe é presa, como fazer? Às vezes, ninguém quer ficar com a criança.

Integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e assessor nacional da ONG Aldeias Infantis SOS, que mantém abrigos em 13 estados do país, Fábio José Garcia Paes afirma que na Região Sul do país os casos de abandono e negligência triplicaram nos últimos anos. 

Hoje, segundo ele, 45% das cerca de 800 crianças atendidas foram abrigadas porque os responsáveis por elas entraram no mundo das drogas.

— O crack se destaca como elemento avassalador — diz Paes. Há outra questão ainda mais delicada: o uso de crack pela mãe engrossa a lista dos preconceitos que permeiam a adoção. Há receio de que os bebês abandonados venham a sofrer transtornos mentais no
futuro, associados à droga consumida durante a gestação. 

Na capital paulista, o Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, da rede estadual, costuma receber gestantes usuárias de drogas. Em 2012, foram 71 casos. 

Em 2013, 90. Este ano, até o início da segunda quinzena deste mês, já foram 16 atendimentos.

— O crack hoje bate em todas as portas. A capilarização da droga é monstruosa e ela tem preponderância sobre o álcool e a cocaína. Mas é preciso lembrar que o álcool pode trazer mais dano ao feto do que a cocaína — diz Samuel Karasin, que atua no plantão judiciário do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), perto da região conhecida como cracolândia em São Paulo.

O problema é que o crack costuma deixar seus dependentes menos funcionais. Não é incomum, segundo Karasin, casos de mulheres que tiveram bebês e abandonaram o hospital sem eles. Ou de gestantes que fogem do atendimento durante a gravidez, colocando a vida do bebê em risco. 
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo aumentou em 140% os leitos para tratamento de dependentes químicos nos últimos
dois anos: de 482 em 2011 para 1.160 em 2013.

Diretor técnico do Uniad — Unidade de Atendimento ao Dependente Heliópolis, em São Paulo, o psiquiatra Cláudio Jerônimo diz que o preconceito contra os órfãos de crack potencializa o risco de eles virem a desenvolver quadros psicóticos, depressão, bipolaridade e até vir a se envolver com drogas no futuro:

— A proteção, o suporte psicológico e o apoio familiar anulam fatores de risco. Ariel de Castro Alves, que integra o Conselho Estadual de Direitos das Crianças e Adolescentes em São Paulo, afirma que as drogas acentuam os conflitos familiares e aumentam a vulnerabilidade social:

— Estamos criando uma geração de filhos do crack. O abandono, no futuro, resulta em violência e aumento no número de infrações.


Fonte:O Globo

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Álcool no início da gestação dobra risco de parto prematuro

Ingerir três doses de álcool por semana durante o início da gravidez pode dobrar as chances de o bebê nascer prematuro ou abaixo do tamanho esperado, diz uma nova pesquisa. 

O estudo aponta também que o consumo de dois drinques por semana durante este período da gestação, que é o máximo recomendado oficialmente, também pode aumentar o risco de parto prematuro.

Segundo pesquisadores da Leeds University, a única maneira de garantir que o álcool não irá prejudicar a gravidez é não ingerir bebidas do tipo. O estudo, no entanto, mostra que as mães de classe média costumam beber mais do que o recomendado durante o período em que o bebê está em formação e corre maiores riscos de sofrer danos causados pelo álcool. 

“Nossas descobertas sugerem que se deve recomendar às mulheres que não bebam quando estão tentando engravidar ou já estão à espera de um
bebê”, disse Camilla Nykjaer, da Leeds University.

Para o estudo, 1.264 mulheres com poucos riscos de sofrer complicações durante o parto responderam a um questionário sobre os hábitos alimentares durante a gestação. 

Elas foram perguntadas sobre com qual frequência ingeriram bebidas alcoólicas, e de qual tipo, em quatro momentos: nas quatro semanas
anteriores à concepção e em cada um dos três trimestres de gravidez. 

A pesquisa descobriu que o consumo de álcool foi significantemente mais alto antes da concepção e durante os três primeiros meses de gravidez.

As mulheres consumiram, em média, 11 drinques por semana antes de ficarem grávidas, quatro durante os três primeiros meses de gestação e menos de dois depois deste período.

Cerca de metade das mulheres consumiram mais bebidas alcoólicas do que o recomendado durante o primeiro trimestre e quase quatro a cada 10 disseram ter consumido mais de 10 unidades por semana logo após engravidarem.

Fonte: Terra


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Heroína: uma ameaça crescente nos Estados Unidos

A dependência da heroína e de outros opiáceos está agora tirando mais vidas em muitas comunidades dos Estados Unidos do que crimes violentos e acidentes automobilísticos, dizem altos funcionários do país, que se juntaram para discutir o aumento dos prejuízos causados pela droga.

De Burlington, Vermont, e Nova Iorque para a Filadélfia e Knoxville, as autoridades locais e federais dizem que o aumento, especialmente na disponibilidade e na pureza da heroína, está tendo consequências inacreditavelmente letais. 

A heroína é mais barata do que opiáceos de prescrição, custando a partir de cerca de US$ 4 por dose, em alguns lugares, para US$ 20 em outros, tornando-se uma droga atraente.

Em Nova Iorque, as 730 mortes por overdose de drogas em 2012 – sendo que a metade delas estima-se estar relacionada a heroína e opiáceos prescritos – representaram quase o dobro do número de homicídios.

O chefe de polícia de Knoxville, David Rausch, diz que mortes por overdose, impulsionadas pela combinação de heroína e de abuso de opiáceos, foram maiores do que o número de homicídios no ano passado: 52 contra 19. Além disso, a Pesquisa sobre Ameaça Nacional das Drogas, classificou a heroína como a droga de segundo maior risco, após o abuso de metanfetamina.

Entre 2009 e 2013, de acordo com a avaliação, produzida pela National Drug Intelligence Center, do governo dos Estados Unidos, as apreensões de heroína aumentaram 87%.

O tamanho médio das apreensões aumentou 81 % durante o mesmo período.“A consciência nacional não tem se focado realmente no problema”, disse o procurador-geral Eric Holder na conferência de mais de 200 funcionários, organizada pelo Fórum de Pesquisa da Polícia Executiva, um think tank com sede em Washington.

“As pessoas viram isso mais como um problema estatal e local. Este é um problema verdadeiramente nacional".Os comentários de Holder vieram apenas um mês depois que ele pediu à polícia e a outros socorristas para transportarem consigo a droga naloxona, mais comumente conhecida como Narcan, que ajuda a ressuscitar vítimas de overdoses potencialmente mortais.

O procurador-geral reafirmou que a orientação deve ser encarada como uma ferramenta que pode potencialmente salvar vidas, e que a polícia deve considerar o seu uso ao responder a chamadas por overdose;“Isso nos pegou de surpresa”, disse Holder, referindo-se ao ressurgimento da heroína após sua popularidade anterior nos anos 50 e 60.

Holder juntou-se ao diretor do FBI, James Comey, à chefe do Drug Enforcement Administration Michele Leonhart e a Michael Botticelli, diretor em exercício do Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas da Casa Branca, na primeira cúpula nacional sobre a questão. 

“Todos os lugares que eu visitei, eu ouvi falar da heroína”, Comey disse ao grupo, referindo-se a visitas recentes a 25 divisões de campo do FBI durante seus primeiros sete meses no cargo. “É um tipo de questão que atinge todos os lugares, todas as coisas.

Uma coisa com a qual temos de lidar é este problema”. Grande parte da discussão, no entanto, foi desencadeada por oficiais de departamentos policiais de cidades pequenas, que levaram relatos perturbadores de como as suas comunidades têm sido inundados com a droga, que causa dependência muito forte. 

O chefe de polícia Michael Burlington Schirling disse que não é mais incomum encontrar 10 mil doses por apreensão de heroína.

As autoridades policiais de Rutland, Vermont, e as comunidades de Massachusetts de Taunton e Fall River relataram problemas semelhantes, em que overdoses não fatais e fatais são comuns. 

“Está penetrando toda a nossa sociedade”, disse o chefe de polícia de Taunton Edward Walsh. “Está por toda a nossa
comunidade.


Fonte:OBID

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Pesquisadores descobrem por que alcoolismo enfraquece os músculos

O impacto do alcoolismo na fusão das mitocôndrias das células contribui para o enfraquecimento dos músculos, segundo um estudo liderado pela bioquímica chilena Verónica Eisner. 

A fraqueza muscular é um sintoma comum tanto em pessoas que foram alcoólicas durante muito tempo quanto em pacientes com doença das mitocôndrias, os orgânulos celulares que fornecem a maior parte da energia necessária para a atividade celular. 

Em artigo publicado pela revista Journal of Cell Biology, Eisner, da Universidade Thomas Jefferson, e seus colegas descrevem um elo
comum em ambas condições: mitocôndrias que não podem ser reparado.

As mitocôndrias reparam seus componentes partidos fundindo-se com outras mitocôndrias e trocando seus conteúdos. Nesse processo as partes danificadas se separam para um reprocessamento e são substituídas por proteínas da mitocôndria saudável que funcionam normalmente. 

O tecido muscular depende constantemente da energia que fornecem as mitocôndrias, o qual faz com que o trabalho de reparação seja uma necessidade frequente.

Mas como as mitocôndrias estão muito acirradas entre as fibras de células musculares, a maioria dos cientistas achava que a fusão de mitocôndrias era impossível nestes tecidos. 

Eisner criou um sistema para "etiquetar" as mitocôndrias nos músculos de esqueleto dos ratos de laboratório com duas cores diferentes e
depois observou se se combinavam. 

Segundo o artigo, Eisner primeiro criou um modelo de estudo com ratos cujas mitocôndrias manifestavam a cor vermelha o tempo todo, e também mediante engenharia genética fez com que as mitocôndrias nas células se tornassem verdes quando eram atingidas por raio
laser.

Assim, criou quadrados de mitocôndrias verdes brilhantes sobre um fundo vermelho. Surpreendentemente as mitocôndrias verdes se combinaram com as vermelhas, trocando seus conteúdos, e também foram capazes de ir a outras áreas onde antes só havia mitocôndrias de cor vermelha. 

Os resultados mostraram pela primeira vez que a fusão de mitocôndrias ocorre nas células musculares.

Depois, o grupo de pesquisa liderado por Gyorgy Hajnoczky, diretor do Centro MitoCare em Jefferson, demonstrou que das proteínas na fusão de mitocôndrias denominada Mfn1 era a mais importante nas células dos músculos do esqueleto. 

Os cientistas observaram que a abundância de Mfn1 diminuía até 50% nos ratos com uma dieta de conteúdo alcoólico regular, enquanto que as outras proteínas na fusão não se alteravam.

A diminuição apareceu acompanhada de uma redução substancial da fusão de mitocôndrias, e os investigadores relacionaram a míngua da Mfn1 e a fusão de mitocôndrias com o aumento da fadiga muscular.

Fonte: R7

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