quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sobre a legalização da maconha

A maconha tem dois princípios ativos, o Canabidiol–CBD e o delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC). Esse último comprovadamente prejudica o funcionamento do cérebro, reduz a memória, o aprendizado e a inteligência, agrava os transtornos mentais preexistentes e, segundo pesquisa mais recente, a substância perturba gravemente o desenvolvimento da personalidade e a integração das experiências emocionais.

 É um dos componentes causadores das psicoses. Além dessa gama de fatores, a maconha fumada é viciante e tem mais de 400 substancias cancerígenas. Os pró-legalização querem confundir o grande público. Se existe algum benefício na maconha está no Canabidiol, embora a farmacologia ainda não tenha pesquisas que comprovem cientificamente o seu benefício em longo prazo.

Se a legalização recreativa da maconha acontecer em nosso País, como querem os seus defensores, ficamos mais uma vez expostos aos riscos geradores de violência social. Recentes estudos coordenados pela Organização dos Estados Americanos (OEA) têm demonstrado que, em todos os países onde houve algum nível de liberação das drogas, o consumo aumentou notadamente entre os jovens. Este é o caso de Portugal, Áustria, Holanda, Reino Unido, alguns estados americanos e o Brasil – onde, em 2006, a legislação abrandou a pena para o consumidor. O debate em torno de sua regulamentação esquentou depois que o Uruguai aprovou, em dezembro, a produção e a venda da maconha, droga mais consumida no mundo.

Por isso chamamos a atenção, por meio do Movimento Brasil sem Drogas, para o assunto. Até o final deste ano, diversas atividades educativas serão realizadas para alertar a população e gerar a discussão. Existe muito desconhecimento sobre o assunto por parte da nossa população e o Senado está se aproveitando disso para avançar nas audiências públicas sempre em horários incomuns. É importante que a população seja alertada sobre os riscos de uma eventual legalização dessa droga que não é tão inofensiva como dizem os que estão favoráveis à legalização. 


Fonte: O povo

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